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Citricultura garante a Bebedouro maior geração de empregos de SP e a 3ª do país em 2017

  • Rodolfo Tiengo
  • 29 de jan. de 2018
  • 3 min de leitura

Citricultura garante a Bebedouro maior geração de empregos de SP e a 3ª do país em 2017

Rodolfo Tiengo

Cinco anos depois de enfrentar demissões e uma das maiores crises do setor citricultor, Bebedouro (SP) encerrou 2017 com o maior saldo de empregos do Estado de São Paulo e o terceiro do país, apontam dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Abertos principalmente pelo setor agropecuário, os 4.203 empregos criados na cidade representam uma alta de 108,68% na comparação com 2016, quando perderam-se 3.867 vagas. O resultado é o melhor desde 2012, ano em que o município foi um dos atingidos pelos efeitos da superssafra da laranja, com matéria-prima parada nos pomares.

O balanço é superior a períodos como 2014 e 2015, quando Bebedouro ficou em quinto e segundo lugar no Estado, e só perde para 2011, quando abriu 8.841 vagas.

O ganho de produtividade na safra 2017/2018, prevista para ser encerrada em abril, e iniciativas do setor privado para fomentar o consumo do suco de laranja influenciaram na geração de empregos nas lavouras, segundo Lourival Carmo Mônaco, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Citricultura e do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).

"Foi um ano de alta produção. Se você pensar na produção, cada milhão de caixas colhidas representa mais ou menos 250 pessoas trabalhando a safra toda. Essa é a razão do crescimento. Considerando que a citricultura é hoje a cultura que mais emprega pessoas por hectare, então quando se faz uma comparação de custos e investimentos a citricultura sem dúvida ganha longe dos outros", afirma.

Primeiro lugar no Estado

O resultado de Bebedouro em 2017 é 70% maior na comparação com a segunda colocada, Matão (SP), que também deve seus 2.470 empregos gerados, em grande parte à cultura da laranja.

O retrospecto também supera o de municípios como São José do Rio Preto, Votuporanga e Pirassununga, acima das duas mil vagas abertas. Na região, Luís Antônio e Ribeirão Preto foram as outras cidades entre as 16 mais bem colocadas no Estado, respectivamente com 1.261 e 915 postos com carteira assinada.

No outro lado da lista, Barretos foi o município da região com o pior desempenho, com uma perda de 1.183 vagas, o pior resultado desde 2012. Sertãozinho (SP) e Morro Agudo (SP) também estiveram entre os piores resultados.

O bom desempenho de Bebedouro se deveu sobretudo pela margem de empregos criados no setor agropecuário, cujo carro-chefe é a produção de laranja. O segmento representou a abertura de 4.248 vagas no ano passado. O outro setor que impulsionou a geração de empregos foi o de serviços, com 215 oportunidades abertas.

Até julho, a alta na produção de laranja e nas exportações ajudou a cidade a gerar nove vezes mais empregos no comparativo parcial com 2016.

Segundo o coordenador da pesquisa e estimativa de safra do Fundecitrus, Vinicius Trombin, as condições climáticas registradas ainda em 2016 ajudaram a safra atual a registrar uma produtividade 60% maior na comparação com a anterior.

Ele explica que, além das reservas energéticas das plantas estarem em alta, em função da baixa produção em 2016, o período foi marcado pela combinação de temperaturas mais amenas e clima seco, que ajudou no ciclo de desenvolvimento.

Condições diferentes das de 2015, que resultaram em baixa produção na safra 2016, e que demandaram a presença de mais profissionais no campo. "A colheita é toda feita manualmente, uma por uma, então precisa-se de mais gente pra colher. É isso que aconteceu", analisa.

Com mais laranja no pomar, não só o número de admissões foi maior quanto o de demissões foi menor, explica Trombin.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o setor agropecuário contratou 11.510 pessoas em 2017, diante de 8.456 em 2016. Já a quantidade de dispensas foi de 7.262, diante de 12.350 um ano antes.

"Se a gente olhar graficamente os números de mão de obra, a contratação começou mais cedo. Tanto a contratação é maior quanto a demissão é menor, porque são empregos temporários, muitos não foram demitidos também."


 
 
 

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Antonio  Carlos daetwyler junqueira

engenheiro Agrônomo - corretor imóveis

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