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Venda feita, pagamento ainda não

  • luizpatroni
  • 9 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

Depois da colheita histórica de milho na segunda safra do ano passado, acima de 30 milhões de toneladas, os preços do cereal despencaram em Mato Grosso. Ficaram muito abaixo do valor mínimo definido pelo Governo Federal, que no estado é de R$ 16,50 a saca. Para não entregar o produto “de graça” a alternativa pra muita gente foi participar dos leilões realizados pela Conab, que garantem uma subvenção que ajuda a elevar um pouco o preço pago pelo grão.

Entre as modalidades, os Contratos de Opção e os leilões de PEP (Prêmio de Escoamento de Produto) e PEPRO (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor). Além de Mato Grosso, agricultores de Mato Grosso do Sul e de Goiás também venderam milho via apoio da Conab, totalizando cerca de 10,6 milhões de toneladas do cereal. Deste montante, nada menos que 9,6 milhões saíram das lavouras mato-grossenses.

Somando as operações nos três estados, o investimento total no apoio à comercialização do cereal exigiu um aporte de R$ 800 milhões. Destes, R$ 300 milhões pagaram as vendas via contratos de opção. O restante foi (ou melhor, será) destinado às operações de PEP e PEPRO.

Para ter acesso ao dinheiro destes contratos, há um processo que envolve agricultores, tradings, corretores e – é claro – a Conab. De maneira resumida, o agricultor precisa encaminhar à Conab os documentos que comprovem que este grão foi comercializado, entregue e exportado. Como quem exporta não é o agricultor, ele obviamente fica à mercê das empresas para poder ter em mãos parte desta documentação. Se há atraso neste procedimento, há demora para receber.

E este é um dos problemas que têm preocupado os agricultores em Mato Grosso. Muitos reclamam da lentidão das tradings e corretoras em disponibilizar “a papelada” e – consequentemente – de ver o dinheiro dos prêmios ainda distante do bolso.

A outra reclamação diz respeito à demora em receber os contratos que já estão com a documentação em dia, e – neste momento – sob a análise da Conab. Tem gente que esperava receber os prêmios há dois meses, mas até agora nada.


 
 
 

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Antonio  Carlos daetwyler junqueira

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