Bons presságios para a pecuária
- luizpatroni em 01/2018
- 2 de jan. de 2018
- 1 min de leitura

Início de ano é sempre bom para traçar metas, avaliar planejamentos, alimentar perspectivas. A simbologia do marco temporal, da troca de números, faz brotar otimismo… e isso é bom. Melhor ainda quando este sentimento positivo vem acompanhado por bases fundamentadas. Se elas não podem garantir com exatidão que o resultado esperado vai ser concretizado, pelo menos ajudam a manter a expectativa dentro de um campo racional e possível.
É assim que tenho visto o início do ano para a pecuária mato-grossense. Depois de um primeiro semestre terrível em 2017, com diversos fatores negativos do lado de fora da porteira – que comprometeram a rentabilidade do lado de dentro – o setor conseguiu bons motivos para se orgulhar nos seis meses seguintes. Já tratamos disso aqui, inclusive, mas vamos relembrar rapidamente: o número de abates aumentou, a produtividade cresceu, as exportações bateram recordes, o consumo interno apontou sinais de que tende a se recuperar.
Mas o ponto forte, para muitos, foi a reabertura de alguns frigoríficos que estavam com portas fechadas em Mato Grosso. São indústrias de pequeno e médio portes, localizadas em diferentes regiões, que ajudam a ampliar e a pulverizar a demanda por animais prontos para abate e, consequentemente, elevam as alternativas de mercados para os pecuaristas.
Que isso é excelente, não há dúvidas! A incógnita ainda é saber se esse cenário mais promissor poderá ser traduzido em maior rentabilidade para quem produz. Aliás, este sempre vai ser o “x” da questão. Seja no meio, no fim ou no início de um ano.
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